Entrevista a Sofia Ferreira, uma das mundialistas


SOFIA FERREIRA CAPITÃ DOS RESTAURADORES AVINTENSES
1- O que sentiste quando soubeste que irias estar no Mundial no Brasil?
 
 
Como é evidente, e tendo em conta o nível das atletas portuguesas, senti um grande orgulho e uma grande satisfação pelo facto de ter sido convocada à selecção. Sei que esta chamada é muito importante, não só pelas novas aprendizagens mas também porque este irá permitir evoluir mais como atleta.
 
2- Quais são as expectativas e quais os candidatos?
 
Como é de esperar, os grandes candidatos são o Brasil e Espanha, pois são os dois campeonatos com maior nível competitivo, o que por si, leva a uma evolução sistemática tanto por parte das jogadoras como dos próprios treinadores. Este tipo de campeonato mais competitivo leva a uma preparação de todos os elementos da selecção mais adequada, tanto a nível físico como psicológico, entre outros. Contudo, sabemos que também trabalhamos bem e que as nossas atletas têm qualidade, como tal, iremos tentar suprimir as nossa debilidades e salientar os nossos pontos fortes e assim obter o melhor resultado possível.
 
3- Espanha e Brasil são equipas muito dificeis, como ves os confrontos contra estas equipas?
 
Antes de mais, temos que pensar na fase de grupos. Colocar a carroça à frente dos bóis nunca deu resultado e como tal, não iremos pensar nessas equipas até que esses confrontos aconteçam. Temos uma fase de grupos complicada e há que aborda-la de forma consciente e responsável.
 
4- Com as eleições na FPF, o que terá de ser feito para conseguir colocar a nossa Selecção mais forte?
 
A selecção só se tornará mais forte, se as suas jogadoras e técnicos forem obrigados a trabalhar mais e com maior qualidade. Nesse sentido, só a criação de um campeonato nacional assim como um maior número de estágios da selecção permitirá este selecção ficar mais forte.
 
5- Os Restauradores são a equipa mais representativa, o que representa a qualidade da equipa, o que pensas sobre isto?
 
Penso que os restauradores têm muitas atletas com qualidade técnica acima da média, contudo nem sempre esta é suficiente. O trabalho técnico-táctico que é realizado nos treinos, colmata de certa forma, debilidades existentes nas atletas devido a um campeonato distrital de baixo nível. A procura, também, da participação da nossa equipa em torneios com um elevado grau de exigência também leva a que as atletas se confrontem com situações que não estão habituadas e assim possuem momentos que permite um crescimento como atleta e como equipa. Daí PODEREM estar (não é necessariamente assim) mais bem preparadas, a nível físico, psicológico e técnico-táctico para competições deste envergadura.
 
6- Uma palavra para as mais novas que têm o sonho de um dia representar Portugal?
 
Para as atletas que possuem esse sonho, devo apenas dizer que este não é impossível, só depende do vosso trabalho e do que conseguem guardar de todas as experiências que vão possuindo ao longo dos anos. Se continuarem a trabalhar bem, a probabilidade de representarem Portugal estará mais perto.
 
 
 
in: http://www.restauradoresavintenses.blogspot.com/

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