Mais de trezentas raparigas do JOGO, acompanhadas por treinadores/as, dirigentes, familiares e pessoas amigas, convergiram no Jamor para colorir com o vermelho das camisolas um belo dia de calor!
Todas as actividades foram acompanhadas por mais de duas dezenas de pessoas voluntárias, que com o seu trabalho incansável, contribuíram de forma decisiva para o seu sucesso, tal como a presença constante e tranquilizadora dos Bombeiros Voluntários do Dafundo.
Isabel Cruz, vice-presidente da APMD abriu a sessão dando as boas-vindas a todas as pessoas presentes. Inês Neto, coordenadora do projecto “Jogo das Raparigas”, salientou o percurso de debates com todas as jogadoras, desde as sessões de dinamização, até às reuniões de preparação dos Encontros, destacando que as propostas constituem pontos de partida para o debate com outros agentes desportivos, treinadores/as, dirigentes e árbitros/as de futebol/futsal para
que em conjunto se possa delinear estratégias específicas de desenvolvimento para o sector feminino. Maria Martins e Pedro Alves, responsáveis da dinamização do projecto, caracterizaram os números da prática federada em Lisboa e Setúbal, ilustrando a disparidade entre homens e mulheres – a grande bola grande de fitness para os praticantes do sexo masculino; uma pequena bola de ténis de mesa bastou para as praticantes do sexo feminino.
Seguiram-se os quatro temas eleitos: Iniciação e formação, apresentado por Carlota Filipe; Quadros competitivos, por Ana Raquel Dias e Tatiana Sequeira; Redução de custos da prática federada, por Carina Costa; e (In)visibilidade, por Ana Pontes. Todos estes temas foram enquadrados por sketches exemplarmente teatralizados pelas duplas “Carol e Joaninha” e “Carina e Vává”.
No final do debate foi reforçada a ideia de que a união e mobilização de todas constitui o principal passo para o sucesso do Jogo das Raparigas! Chegou o momento de exigir e não nos resignarmos à desigualdade como se fosse algo “normal”. A igualdade é um direito e cabe às raparigas lutar pela sua concretização.
Durante o resto da tarde, o convívio de futebol 7 contou sempre com o incansável acompanhamento das Damas do Fight, figuras encenadas da luta pelos direitos de todas, incansáveis em proporcionar o ambiente de festa no Jamor!
Todas puderam jogar à bola! E certamente, pelo menos por um dia, todas se sentiram empoderadas e capazes de ter um papel activo na luta contra a discriminação no desporto. Todos os dias deveriam ser assim… cabe a cada uma de nós contribuir para isso!
No final do Encontro Regional só existiu uma pergunta: quando é a próxima vez?
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Agradecimentos porque sem o seu apoio e participação nada teria sido possível:
- Às Raparigas do Jogo pela sua participação;
- A tod@s @s Voluntári@s;
- À Luzir;
- À Fabrigimno;
- Aos Bombeiros Voluntários do Dafundo;
- À Federação Portuguesa de Futebol;
- Ao IDP;
- Ao CRC Quinta dos Lombos.
Fernanda Piçarra- Associação Portuguesa Mulheres e Desporto
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