A afluência de bastante público, por volta de 300 espectadores, demonstra bem o interesse que suscitava este jogo. Por um lado, a curiosidade em ver como reagiriam as Lombitas sob o comando do técnico Imran Cunha, por outro, ver qual a resposta das Campeãs Nacionais com um plantel muito rejuvenescido e também com uma novidade no comando técnico com a passagem de Carlos Reis de treinador adjunto a principal.
Desde o início do jogo que se percebeu que iríamos ter um jogo disputado até ao fim por duas equipas com um respeito mútuo. O SL Benfica a mostrar que, apesar da ausência da Rita Martins (por castigo relativo à final da Taça Nacional,) estava bem orientado e consciente do seu valor e as Lombitas moralizadas por uma pré-época de bons resultados.
Apesar de ambas as equipas terem tido oportunidades para marcar e das duas guarda-redes mostrarem grandes argumentos, foi o SL Benfica a inaugurar o marcador sensivelmente a meio da primeira parte, na sequência de uma jogada de Inês Fernandes pela esquerda provocando um auto-golo na zona central da área. As Lombitas reagiram de seguida na jogada de reinicio, uma combinação entre a Woody e a Maria Martins foi concretizada pela Flávia Ladeira no segundo poste. Na fase final da primeira parte, as Lombitas pressionadas por terem cinco faltas recuaram um pouco mas foi delas a melhor oportunidade para sair para o intervalo em vantagem.
Na segunda parte manteve-se a toada do jogo com muito equilíbrio entre as duas equipas. A cerca de sete minutos do final, Woody numa iniciativa individual faz uma paralela para a Maria Martins na direita, desta vez é Rute que aparece na ala contrária e pica a bola sobre a guarda-redes do Benfica, Ana Catarina, fazendo um golo de belo efeito. Até final ambas as equipas tiveram boas oportunidades para marcar mas o resultado permaneceu inalterável. Na retina fica um jogo bem disputado por equipas com jogadoras muito jovens e de qualidade que prometem valorizar em muito o futsal feminino em Lisboa.
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